FAÇA PARTE DA NOSSA COMUNIDADE FACEBOOK


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Interessante aprender!

Dinâmica Musical
Dinâmica musical trata-se de um recurso utilizado continuamente por boa parte de orquestras, bandas, conjuntos, ministérios de música ou qualquer grupo de instrumentistas. Em resumo a dinâmica possibilita a uma canção fazer variações de som, alterando do mais forte até sons mais fracos ou suaves. Apesar de já usá-la na maior parte das vezes intuitivamente, muitas vezes percebemos canções que são ministradas sem nenhum diferencial de estrofe e refrão, pontos altos e baixos ou pausas e retomadas. Essa situação acaba passando para quem escuta (receptor), uma idéia de que tudo o que foi tocado é igual, não existindo nenhum tipo de variação, tornando a música cansativa.

Diante desse assunto, é importante que o ministro de música no ato de tocar um instrumento, sinta a música como um todo, perceba a mensagem que ela precisa passar e quem pretendemos tocar com a determinada canção.

Para alcançar tal percepção, é preciso em primeiro lugar de discernimento dentro do ministério, cuidando do volume entre instrumentos e vozes, verificando se o som está adequado para o ambiente que será tocado e nunca esquecer que a qualidade precisa estar agradável para o público presente.

Com esse primeiro passo, já podemos começar a falar sobre dinâmica. Pensar junto com os companheiros de ministério, quais pontos da canção merecem ser destacados, o que não precisa estar em evidência ou o que pretendemos passar com essa música? Será uma música alegre? Um canto de reflexão? Terá alguma pausa e retomada?


Explicação Teórica
“A Intensidade está relacionada à amplitude da vibração da onda sonora, ao volume do Som. Uma Nota pode soar mais forte ou mais fraca. Quanto maior a amplitude da onda, maior será a sua Intensidade, isto é, nossa percepção de que o Som tem volume mais forte; a Intensidade, ou seja, volume do Som, é medida em unidades chamadas Decibéis (dB). A Dinâmica,é utilizada para organizar as Intensidades dos Sons, gradativos ou contrastantes, desde muito fortes até seus opostos, quase inaudíveis, e pode ser empregada de maneiras diversas, por exemplo, por grupos de instrumentos – uns instrumentos tocam com maior Intensidade enquanto que outros tocam com Intensidade menor; ou por trechos da mu sica – um trecho se toca forte e outro mais suave.

As decisões sobre o uso da Dinâmica dependem de fatores como estilo, época, local da execução – tamanho da sala, características acústicas –, propriedades dos instrumentos musicais, dentre outros. A Dinâmica pode ter também funções variadas: suscitar sensações de tensão ou repouso, reforçar algum clímax, pôr em destaque algum trecho de uma peça musical, e assim por diante. Trata-se, enfim, de um dos recursos mais significativos e complexos da práxis musical. Considero importante sublinhar que, em muitas musicas do dia-a-dia – as “massificadas” –, a Dinâmica (Intensidade) parece-me não estar devidamente utilizada. Em casos extremos, contudo amplamente disseminados, tende-se a fazer música, não só desprovidas das riquezas da Dinâmica, mas em Intensidades muitas vezes superiores às suportadas pelo ouvido humano.

A Duração é outra das características. O Som pode ser mais curto ou mais longo. A Duração de uma Nota pode, como no caso da Dinâmica, suscitar sensações de tensão ou repouso. Pensar na Duração do Som pode nos conduzir à idéia do Silêncio. “Ainda que essa definição pareça banal, o silêncio, ou “ausência de Som” – se é que isso é possível – é como a outra cara da moeda do Som, um elemento imprescindível.”

Fonte: http://www.portalseer.ufba.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário