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segunda-feira, 25 de junho de 2012

OLHA O SOM ALTO AÍ GENTE!!!!

Amigos,

      Lá pelos anos de 1986, quando iniciei minha participação no grupo de oração, tínhamos uma caixinha Sonata, 100 watt, 3 entradas, quase sem potência. Nosso violão (Tonante) com aquele cristal de metal com um fio, sempre tinha problemas de contato, sem contar os microfones, simples, que virava e mexia quebrava seus cabos. Bom, aquele tempo foi muito importante para que hoje tivéssemos a experiência com os equipamentos.


      Existe uma gama de equipamentos eletrônicos, mesas balanceadas, caixas pequenas e grandes com potência para todos os gostos, ativas e passivas, diversas marcas e estilos. Tanto naquela época, como nos dias de hoje, o que sempre prevaleceu é a boa comunicação, o bom entendimento do que está sendo falado, cantado, partilhado, pregado e assim vai...


Sem entrar no mérito de, ter ou não condições para comprar um equipamento, nossos grupos de oração precisam ter bons comunicadores. Um som alto ninguém merece! Além de agredir os ouvidos, não se consegue entender nada. Dentro da igreja o que sempre prevaleceu para uma boa oração é o silêncio, e a música também é uma oração. Precisamos saber silenciar na hora certa e  tocar na hora certa.  Meu pai sempre me dizia: “Antes de ser um excelente músico, seja primeiro excelente ouvinte”. Educar os nossos ouvidos até para sabermos cantar, direito.


Eu tenho observado o som em alguns grupos de oração, grupos com condições de comprar bons equipamentos, e os nossos grupos merecem bons equipamentos. Mas alguns destes grupos com o som muito alto, quase não dá pra entender o que estavam cantando. Às vezes alguém dava um toque para diminuir o som, mas pouco depois aumentavam de novo e o som dos instrumentos abafava as vozes.


          Gente! Temos que tomar cuidado com isto, eu sempre digo, até baseado nas palavras de um grande amigo, que o volume ideal é aquele que conseguimos ouvir as vozes cantando junto, independente da potência do equipamento, mas no nosso caso de grupo de oração, o que pesa é o bom senso em perceber que o som está alto e é preciso diminuí-lo. Ninguém consegue rezar com som alto!


Então fica aí a dica: Equipamento de som deve ser regulado pelo ministério de música ou alguém com conhecimento para operá-lo. A voz deve estar acima do volume dos instrumentos, por quê? Porque os instrumentos são de acompanhamento das vozes e não o contrário. O volume ideal é aquele que não agride os ouvidos de ninguém. Sugiro, ainda, que tenham uma caixa de retorno para a equipe de música.

Um abração a todos e um bom som!











José Augusto
Núcleo de Formação e
Assessor de Comunicação- MMArtes- RCCBH

Agradecimento: Maria da Penha (UFMG) pela correção do texto.

A importância da Música na Igreja

Por: Eduardo Rodrigues (Músico, Compositor, Gestor Publico Artístico Cultural e atual coordenador da Arquidiocese de Belo Horizonte do Ministério de Música e Artes na Rcc)

Música é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar “sons e silêncio, seguindo uma pré-organização ao longo do tempo, e por meio destes se comunicar” (Bohumil Med).

Desde os primórdios da humanidade, o homem, em várias culturas usa a música como forma de se comunicar com seus semelhantes e com Deus, usando utensílios básicos do seu dia Música é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar “sons e silêncio, seguindo uma pré-organização ao longo do tempo, e por meio destes se comunicar” (Bohumil Med).

Desde os primórdios da humanidade, o homem, em várias culturas usa a música como forma de se comunicar com seus semelhantes e com Deus, usando utensílios básicos do seu dia a dia para transmitir realidades que se tem como explicar, e aquilo que é abstrato e só se pode sentir.
“A história da música na Igreja começou em meados dos anos 500 D.C.”( Roland Candé) onde a Igreja Católica sempre valorizou os conhecimentos humanos e divinos surgindo assim os primeiros conservatórios dentro de seus mosteiros ondeera um laboratório de evolução desta Arte.
O cristianismo católico traz do Judaísmo para o seio da Igreja o canto gregoriano, nome este que faz memoria aoPapa Gregório I (Roland de Candé).
A técnica que se usava no gregoriano, era a mesma que os judeus usavam em suas sinagogas, onde eles cantavam os salmos de forma monofônica “que possui uma única linha melódica” (Aurélio) tornando assim, o primeiro gênero musical tido como sacra e oficial da igreja, a partir dai a música foi evoluindo, surgindo a música paralela a igreja, tida como música profana, que era usada em festas.
Na atualidade temos a mídia imediatista se utilizando da música nos clipes, propagandas, Jingles com poder de seduzir e envolver, ajudando a vender suas ideias e imagens. A psicologia moderna diz que há inúmeros benefícios cientificamente reconhecidos dos efeitos da música para o individuo. Ela reflete diretamente sobre nossa vida influenciando nosso estado de humor e até mesmo o nosso comportamento, tornando-se ferramenta essencial para propagar o evangelho.
No concilio vaticano II, vem a necessidade de um diálogo cultural da Igreja com o mundo moderno, dentro de uma mensagem clara e atual, sem perder a essência da fé revelada em Cristo Jesus transmitida pelos apóstolos. A música, como uma das várias formas de expressão artísticas, tem o seu papel importante no mundo moderno.
Nos últimos tempos,a Igreja reconhece através do saudoso e amado Beato João Paulo ll, que escreveu uma carta aos artistas dizendo, da necessidade dos mesmos no mundo. Afirmando a importância da música na igreja e de quem a executa de uma forma bela a mostrar para o mundo no belo o verbo encarnado.
Diante de uma ferramenta exclusivamente humana que é a música, presente em cada cultura ao longo dos séculos, em momentos de alegria e tristeza.
Deus quer usar dela, para através de pessoas levantadas por ele, como profetas desta arte cantada ou tocada de coração para coração, permanecendo assim a Música, como um dos veículos mais importante para levar o amor de Deus a humanidade.
a dia para transmitir realidades que se tem como explicar, e aquilo que é abstrato e só se pode sentir.

“A história da música na Igreja começou em meados dos anos 500 D.C.”( Roland Candé) onde a Igreja Católica sempre valorizou os conhecimentos humanos e divinos surgindo assim os primeiros conservatórios dentro de seus mosteiros ondeera um laboratório de evolução desta Arte.

O cristianismo católico traz do Judaísmo para o seio da Igreja o canto gregoriano, nome este que faz memoria aoPapa Gregório I (Roland de Candé).


A técnica que se usava no gregoriano, era a mesma que os judeus usavam em suas sinagogas, onde eles cantavam os salmos de forma monofônica
“que possui uma única linha melódica” (Aurélio) tornando assim, o primeiro gênero musical tido como sacra e oficial da igreja, a partir dai a música foi evoluindo, surgindo a música paralela a igreja, tida como música profana, que era usada em festas.

Na atualidade temos a mídia imediatista se utilizando da música nos clipes, propagandas, Jingles com poder de seduzir e envolver, ajudando a vender suas ideias e imagens. A psicologia moderna diz que há inúmeros benefícios cientificamente reconhecidos dos efeitos da música para o individuo. Ela reflete diretamente sobre nossa vida influenciando nosso estado de humor e até mesmo o nosso comportamento, tornando-se ferramenta essencial para propagar o evangelho.

No concilio vaticano II, vem a necessidade de um diálogo cultural da Igreja com o mundo moderno, dentro de uma mensagem clara e atual, sem perder a essência da fé revelada em Cristo Jesus transmitida pelos apóstolos. A música, como uma das várias formas de expressão artísticas, tem o seu papel importante no mundo moderno.

Nos últimos tempos,a Igreja reconhece através do saudoso e amado Beato João Paulo ll, que escreveu uma carta aos artistas dizendo, da necessidade dos mesmos no mundo. Afirmando a importância da música na igreja e de quem a executa de uma forma bela a mostrar para o mundo no belo o verbo encarnado.

Diante de uma ferramenta exclusivamente humana que é a música, presente em cada cultura ao longo dos séculos, em momentos de alegria e tristeza.

Deus quer usar dela, para através de pessoas levantadas por ele, como profetas desta arte cantada ou tocada de coração para coração, permanecendo assim a Música, como um dos veículos mais importante para levar o amor de Deus a humanidade.
Publicado em 11/06/2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A Acolhida no Grupo de Oração

Amigos,
Nesta partilha sobre a acolhida lembro-me das palavras do Emanuel (Comunidade Católica Verbo Eterno-BH) proferidas no Retiro de Carnaval - Vem e Segue-me – Ano 2011. Na ocasião, ele dizia que o Ministério da acolhida tem uma importância muito grande. Segundo ele este Ministério é um dos mais importantes Ministérios existentes num grupo de oração, pois é o cartão de visitas do próprio grupo. Quem é bem recebido volta de novo.
Acolher é receber bem nossos irmãos participantes, é ser Cortez, e os gesto de uma boa acolhida estende-se por todos os momentos do grupo.
Temos que deixar no coração daquela pessoa que está sendo acolhida a vontade de retornar ao grupo. Eu sempre digo que ninguém vai à Igreja por hobby, todos nós vamos à Igreja em busca das coisas que só Deus pode nos dar. Então quando alguém nos recebe de uma forma acolhedora e amorosa; isto torna-se uma confirmação de que vamos receber o que fomos buscar.
O Sorriso sincero é o primeiro passo do processo de cura, ele é também é o sinal de que Deus está agindo. Nossa identidade de filhos agraciados de Deus é a alegria que deve estar, não de forma fingida, mas verdadeira, estampada em nossos rostos. “Não pode ser triste um coração que ama Cristo, não pode ser triste um coração que ama Deus” ou “A alegria está no coração de quem já conhece a Jesus”. Só um coordenador que ainda não entendeu a importância deste ministério coloca alguém triste ou despreparado para acolher os irmão na porta do grupo.
Alguns cuidados que devemos ter ao acolher um irmão:
- Na acolhida de pessoas que não conhecemos fica a dica: Existem pessoas que não gostam de muita "pegação", abraços ou uma aparente intimidade logo de cara;
- Cuidado para não falarmos demais ou pregar a Palavra ao nosso irmão logo na chegada à Igreja. Deixe a pregação para o momento oportuno;
- Cautela na forma de comportamento, roupas e gestos.
- O acolhedor não é laçador de pessoas que estão passando perto da igreja. Existem abordagens de irmãos que praticamente os empurra pra dentro, a função deste acolhedor é somente receber ,e bem, os participantes que estão chegando para o grupo.
- O acolhedor não é segurança nem vigia do grupo, ao perceber que não chegará mais participantes, entre para o grupo, pois a missão de acolhimento continua nos momentos de oração.
O perfil de um acolhedor:
- Alegria é a sua identidade de carismático;
- Encorajador e animador;
- Orante durante todo o tempo de sua acolhida;
- Criativo e aberto ao Espirito Santo;
- Ser agradável, gentil e atencioso com os irmãos acolhidos.
A verdade é que devemos descobrir se somos, de fato, acolhedores. O acolhedor vive isto naturalmente na sua vida. O tempo todo ele é passivo, amoroso, amigo, gentil, agradável, atento a quem ele tem que acolher. Não tem como forçar algo que não o perfil do servo, temos que pedir a Deus um coração acolhedor.
O perfil de acolhedor deve estar também no Ministério de Música, pois a música tem um importante papel na acolhida do Grupo de Oração.
Amigos, estas palavras não são regras e sim dicas, cabe a cada coordenador discernir, à luz do Espirito Santo, a melhor forma de acolher os irmãos e também uma melhor orientação dos servos do grupo que ficam a disposição na acolhida.
Um abraço a todos!
José Augusto
 ( Núcleo de Formação- MMA/RCC BH)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

CICLO CARISMÁTICO

Um dos mais belos relatos bíblicos de um relacionamento de intimidade entre Deus e um homem certamente é aquele narrado no I Samuel 3, 4-10. Depois de ser orientado pelo sacerdote Heli, o menino Samuel aprendeu que era preciso sintonizar seu ouvido com a boca de Deus, através da oração. Não há nenhuma referência posterior falando de outra dificuldade semelhante, ele aprendeu a ouvir a voz de Deus.
Este é um desafio que precisa ser vencido por todos aqueles que desejam se aventurar na vida no Espírito: aprender a se colocar em permanente escuta, pois o Espírito Santo deseja dirigir, orientar nossas vidas.
Deus deseja revelar-se a nós, para isto precisamos nos manter em constante oração para discernir qual a direção a seguir, qual a vontade de Deus para esta ou aquela situação de nossa vida. Esta é uma das características da Renovação Carismática Católica: estar continuamente a escuta do Espírito Santo. Em nosso Movimento, não apresentamos a Deus os nossos projetos para que sejam abençoados, ao contrário disto, perguntamos a Deus quais são os Seus projetos.
Sendo nosso Deus um Deus vivo, é natural que responda às nossas orações. Nossa oração não deve ser de forma alguma um monólogo, no qual nos colocamos diante de Deus e simplesmente despejamos nossos problemas, pecados, medos, sonhos. Ao contrário, deve ser um diálogo, no qual falamos com Deus e em seguida silenciamos para ouvir sua voz, que nos orienta, direciona, exorta e consola. Ao nos colocarmos em oração, devemos ter a certeza que Deus deseja responder-nos. No entanto, para isso precisamos aprender a silenciar.
Em nossas reuniões de oração, cria-se assim o que é denominado em nosso ambiente de “ciclo carismático”, que é composto pelos seguintes elementos:
a) Oração, louvor (cânticos ou preces)
b) Orações em línguas
c) Momento de silêncio
d) Profecia
e) Resposta à palavra dirigida pelo Senhor, com exultante louvor
Para ouvirmos a voz de Deus, é preciso cultivar em nossas reuniões de oração momentos de silêncio, que são extremamente fecundos, pois é no silêncio que o Espirito Santo irá falar conosco em profecia, ou nos dar o tom a ser seguido na condução da oração.
O silêncio não é somente a ausência de algum barulho exterior, mas uma atitude interior, de alguém que com fé expectante aguarda ouvir a voz do Senhor. Quando nos colocamos diante da presença de Deus desta maneira, com toda certeza ouviremos a sua voz suave em nosso interior.
A Exortação Apostólica Pós Sinodal Verbum Domini em seu número 14 diz o seguinte:
"Consequentemente, o Sínodo recomendou que se ajudassem os fiéis a bem distinguir a Palavra de Deus das revelações privadas, cujo papel não é (…) “completar” a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época histórica. O valor das revelações privadas é essencialmente diverso do da única revelação pública: esta exige a nossa fé; de fato nela, por meio de palavras humanas e da mediação da comunidade viva da Igreja, fala-nos o próprio Deus. O critério da verdade de uma revelação privada é a sua orientação para o próprio Cristo. Quando aquela nos afasta d’Ele, certamente não vem do Espírito Santo, que nos guia no âmbito do Evangelho e não fora dele. A revelação privada é uma ajuda para a fé, e manifesta-se como credível precisamente porque orienta para a única revelação pública. Por isso, a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a sua adesão. Uma revelação privada pode introduzir novas acentuações, fazer surgir novas formas de piedade ou aprofundar antigas. Pode revestir-se de um certo caráter profético (cf. 1 Ts 5, 19-21) e ser uma válida ajuda para compreender e viver melhor o Evangelho na hora atual; por isso não se deve desprezá-la."
Assim, precisamos valorizar o Ciclo Carismático em nossa oração pessoal e também em nossas reuniões de oração, pois uma palavra profética, como nos ensina a Verbum Domini traz uma nova ênfase sobre determinado aspecto sobre aquilo que já nos foi revelado em Cristo.
 Lázaro PraxedesCoordenador Nacional do Ministério de Pregação
Grupo de Oração Fonte de Água Viva