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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Os Cuidados em chamar alguém para ministrar uma formação.

A Renovação Carismática Católica cresceu muito e com ela cresceu também a necessidade de orientação e formação correta. Não preciso nem dizer que o formador ou pregador que estamos chamando tem que ter uma comunhão direta com a RCC, tem que ser participante ativo de grupo de oração. Cuidado com aquele que insiste em ser convidado para pregar no grupo ou ministrar alguma formação, a melhor maneira de fazer a coisa certa e andar na obediência é buscar junto as coordenações que estão à frente da RCC, irmãos que são indicados, preparados e enviados para isso. Existe muita gente que na sua caminhada já pregou e formou a muitos e que hoje, por algum motivo, não participa de nenhum grupo de oração , não vai aos encontros e congressos, gente com muita técnica, fez parte de comunidades de Vida, com o dom da palavra,  hoje não tem nenhuma comunhão com a RCC a não ser dizer que já participou dela um dia. Estão totalmente desatualizados, desconhecem os novos projetos da RCC e se candidatam  a pregar em grupos? Existem outros que até cobram para ir e falar. Muita gente boa de serviço deixou a RCC, tem alguns que até deixaram coordenações pela metade.             
Se quiserem retornar serão bem vindos, iremos nos alegrar com sua volta! Mas para pregar, além de voltar a participar de um grupo de oração e andar na obediência, deverão passar por um preparo e orientação do Ministério de Pregação, para cantar e tocar deverão passar por orientação do Ministério de Música e Artes, para interceder deverão passar pelo Ministério de Intercessão e assim por diante. A obediência é uma grande ferramenta de serviço, nos nossos ministérios temos que utilizá-la sempre, obediência aos direcionamentos e moções do Espírito Santo para toda a RCC.
      No nosso caso, podemos contar com os núcleos foraneo, regional ou arquidiocesano para orientar-nos. Sobre o Ministério das Artes, hoje em BH temos o Coordenador Eduardo Rodrigues, através de suas orientações existe uma equipe de pessoas preparadas e enviadas para dar formação aos artistas.
Se você e seu ministério precisa de orientação, deixe um recado no quadro, ou envie um pedido para o e-mail:    mmartes.rccbh@gmail.com

Um abraço!

MM.RCC/BH




sábado, 27 de agosto de 2011

A arte e a beleza

 A Igreja, falando da criação do homem à imagem e semelhança de Deus, ensina que "as múltiplas perfeições das criaturas (a sua verdade, a bondade e a beleza) refletem a perfeição infinita de Deus" (Cat, 41). Portanto, Deus é Verdade, Bondade e Beleza!

Com efeito, ao contemplar a obra que acabara de criar, Deus viu que tudo era bom; viu também que tudo era belo. Segundo a versão grega da Bíblia dos Setenta. Bondade e beleza são faces de uma mesma moeda, segundo o Papa João Paulo II: "Em certo sentido, a beleza é a expressão visível do bem" (Carta aos Artistas, 3). Os artistas manifestam em suas obras, um pouco de sua personalidade, de sua visão de mundo... comunicam ao mundo um pouco de sua alma, de si mesmo. Deus, que na criação manifesta algo de si, contempla sua criação e a vê bela: Deus é Belo!

No curso da história, o Deus-Beleza tem sido cantado e proclamado constantemente. É bastante conhecida a confissão de Santo Agostinho: "Tarde vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova..."; São Francisco de Assis, no século XIII, após receber os estigmas, dizia a Jesus: "Vós sois beleza... Vós sois beleza"; Santa Teresa de Jesus, no século XVI, poetizava: "Formosura que excedeis a todas as formosuras..."

Nos últimos tempos, para usar as palavras do Papa, "a Igreja está especialmente interessada no diálogo com a arte" (Carta aos Artistas, 10), por reconhecer que a beleza de Deus é a porta que conduz o homem moderno a Ele. Num mundo secularizado, que relativiza a verdade e individualiza a bondade, a beleza é a via que, sutilmente, toca o coração do homem e o eleva às alturas. Os Bispos conciliares já explicavam essa realidade: "O mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não cair no desespero. A beleza, como a verdade, é o que traz alegria ao coração dos homens" (AAS 58 (1966),13).
João Paulo II diz ainda: "Para transmitir a mensagem que Cristo lhe confiou, a Igreja tem necessidade da arte" (12). E quantas vezes, no curso dos séculos, a Escritura se manifesta através das diversas expressões das artes: música, arquitetura, pintura, teatro, dança, literatura... As mais modernas formas: expressão gráfica, grafitismo, paisagismo, design, decoração, moda... também começam a dar seu contributo. E têm muito mais a fazer.

Sobre os artistas, o Papa escreve que eles são privilegiadíssimos, pois "na criação artística, mais do que em qualquer outra atividade, o homem revela-se como imagem de Deus (...) Com amorosa condescendência, o Artista divino transmite uma centelha da sua sabedoria transcendente ao artista humano, chamando-o a partilhar do seu poder criador (...) Por isso, quanto mais consciente está o artista do dom que possui, tanto mais se sente impelido a olhar para si mesmo e para a criação inteira com olhos capazes de contemplar e agradecer, elevando a Deus o seu hino de louvor" (Carta aos Artistas, 1).

É preciso dizer que nem todos são chamados à criação artística, mas todos os homens são chamados a viver a dimensão do belo, pois Deus é belo e espera de nós uma vida bela. A todos, e em especial aos que receberam o dom da arte, é preciso que se diga: a primeira verdadeira obra de arte que se deve fazer não é a escultura, a música, a poesia... mas a própria vida. A vida deve ser uma expressão de beleza, de verdade e de bondade.

A Pietà de Michelangelo
Chiara Lubich

"Madonna" bela de Michelangelo, estás naquela capela da basílica de São Pedro, e cada vez que te olho pareces mais bela. Passam-se dias, anos, séculos, e homens do mundo inteiro e de todas as épocas acorrem para te ver e tu deixas no espírito deles algo de sublime e suave. Dás a quem te admira uma sensação de felicidade: parece que tocas o âmago de toda alma humana, e este raio celeste, que parte de ti, atinge o centro imortal do homem, de todo homem, de ontem, de hoje, de sempre.Quando as tragédias do viver humano me entristecem, quando a televisão, com seus programas, me humaniza mas não me eleva, quando o jornal com as suas crônicas sempre iguais me deixa melancólica, quando a dor me atormenta a alma e o corpo, olho-te e me sinto aliviada.

Há em ti algo que não morre.

(...) Hoje, ao contemplar-te, "Madonna" bela, pensava: quão sublime e divino é o efeito de uma obra de arte. Testemunha a imortalidade da alma, porque se o objeto plasmado não morre, é arte justamente por ser imortal - isto é, não passa enquanto existir - quem te fez não pode morrer. Pareceu-me então que a arte se elevasse a alturas incalculáveis e a beleza fosse, assim como a verdade e a bondade, matéria-prima do reino celeste que nos espera, e tive a impressão de que, sem saber, os verdadeiros artistas têm uma missão apostólica.

(...) Em todo caso, basta que o artista plasme na obra a sua alma. E a alma do artista, ainda que seja ateu, é imortal.
A alma é imortal porque é "una". Por ser "una" não pode desfazer-se, dividir-se. E aqui está, acredito, a primeira causa da obra de arte.
Se o conteúdo da filosofia é a verdade, o conteúdo da arte é a beleza. E a beleza é harmonia, o que significa "altíssima unidade". Ora, quem saberá compor em harmonia as cores e os elementos de uma pintura senão a alma do artista, que é "una", à imagem de Deus que a criou?

É a alma humana, reflexo do céu, que o artista transfunde na obra, e nesta 'criação', fruto do seu gênio, o artista encontra uma segunda imortalidade: a primeira em si, como todo homem nascido nesta terra; a segunda nas suas obras, por meio das quais ele se doa à humanidade no decorrer dos séculos.

Talvez o artista seja quem mais se aproxima do santo. Porque se o santo é aquele prodígio que sabe dar Deus ao mundo, o artista, de um certo modo, doa a criatura mais bela da terra: a alma humana.

Foi isto que meditei diante de ti, "Madonna" bela de Michelangelo. E como a ti falei, a ti faço um pedido: olha os artistas, que te contemplam cada dia, com olhar materno, e sacia esta sede de beleza que o mundo sente. Manda grandes artistas, mas plasma com eles grandes almas, que, com o seu esplendor, encaminhem os homens ao mais belo dentre os filhos dos homens, o teu doce Jesus.



Fonte: Com. Shallon

O Ministério de Música

 A música é um grande ministério capaz de realizar a união entre o sonho e a realidade, a razão e a emoção. É capaz de tocar as áreas mais profundas do coração do homem, enfim, ela é certamente, obra das mãos de alguém cheio de amor que pensa nos mínimos detalhes acerca dos alvos do seu amor, o homem.

O ministério de música tem a responsabilidade de resgatar a música de todas as distorções e do mau uso que fazem dela. O papel do ministro de música é de levar as pessoas a abrirem o coração ao louvor e a oração por meio da melodia e dos cânticos. Ministrar música é, sobretudo, ministrar o louvor ao Senhor. E como este é um ministério de louvor, os seus membros precisam ser cheios da unção de Deus, carregados da mensagem de amor que Deus tem para o homem, da mensagem do Pai para os seus filhos. Além disso, o ministro de música precisam também levar as pessoas a descobrirem o que há no mais recôndito dos seus corações, e fazê-los transbordar com seus corpos e suas vozes, um agradável louvor ao Senhor e uma explosão de verdadeiro e fraterno amor para com os irmãos. É preciso utilizar todos os recursos que a música possui para alegrar o coração de Deus e dos homens. Quando bem trabalhada e usada em todas as suas potencialidades, a música transforma o coração do homem, por isso é papel do ministro de música, descobrir uma forma de extrair dela o máximo de sua beleza e riqueza, a fim de encontrar e converter aqueles que, até então, só tinham ouvido algo vazio, sem mensagem de vida eterna.

A música, dentro da nova evangelização, é um meio eficaz para levar o amor de Deus aos corações sofridos, desanimados, cansados, perdidos e resgatá-los para Ele. O ministro de música tem como missão primordial evangelizar e a sua postura a de alguém que está continuamente em sintonia com o criador, pra que a música ministrada por ele, quer seja por meio da sua voz ou pela execução de seu instrumento, cumpra o objetivo de alegrar, de enternecer, de Fazer voltar o coração do homem para Deus, para as coisas verdadeiras.

Precisa ser plenamente consciente de que é apenas um pequeno instrumento nas mãos de Deus, de que é um servo de Deus, de que tem um chamado de Deus, de que possui um dom dado por Deus e de que este dom não é seu e sim Daquele que por misericórdia lho deu. E o deu para que o servisse, para que levasse o seu amor aos homens, para que levasse a verdade aos homens e a verdade os liberte. Os homens têm sede de Deus e estão cansados de ouvir música que não acrescentam em nada a eles, pelo contrário, tiram deles, tiram a sua dignidade, a sua pureza, a sua castidade, a vivência do amor verdadeiro, o respeito devido ao outro, que tiram deles a consciência necessária para ser feliz e fazer os outros felizes. Os homens não necessitam de mais uma música bela, mas de músicas cheias da unção de Deus, cheias de testemunho vivo do amor de Deus pelo seu povo. Músicas que façam a diferença, que os ajudem a buscar uma vida nova, que sejam profecias de Deus, que os curem, que os libertem de todo mal, que os ajudem a buscar a verdade pessoal e não a mentira, a fantasia, a ilusão, que os aprisionam e denigrem a sua verdadeira imagem que é a de Jesus Cristo, que sejam capazes de elevar os frascos, de aliviar a dor que muitos carregam em seus corações.

O ministro de música deve ser alguém que carregue em si uma forte experiência com o Senhor, porque possui a grande responsabilidade de ser canal para que a graça de Deus seja derramada em profusão na vida de seus filhos, ser canal da água viva que regará a vida de seus filhos, que dará vida verdadeira e em abundância à vida medíocre, mundana, sofrida de seus filhos.

O ministro de música precisa colocar totalmente à disposição de Deus este dom, precisa colocar nas mãos de Deus a sua voz, o seu instrumento, os seus acordes, porque não é chamado a utilizar a música como passatempo, para fazer um "show", para aparecer ou ser elogiado, mas para cumprir a vontade de Deus, para servir a Deus, para que Deus seja glorificado e amado, para ajudar a colocar o coração dos homens em sintonia com o de Deus. Quem deve aparecer é Deus e a sua verdade. A sua música deve ser ou deseja que seja uma profecia da própria vida, deve haver uma unidade entre aquilo que ele canta e aquilo que ele vive ou deseja viver. Somente assim será terra boa onde o Espírito Santo poderá produzir os seus frutos.

Existe um aspecto muito importante que não pode ser esquecido pelo ministro de música, que é a maneira como deve apresentar-se. Suas roupas devem ser sóbrias. Roupas coloridas demais, saias curtas, blusas e calças justas não são devidas. Também deve ter cuidado com a forma que canta e dança, para não expressar sensualidade e descaso.

Além de todos estes aspectos existe um que é o mais importante de todos: estar aos pés do Mestre. O ministro de música precisa ser uma pessoa de oração, de adoração, de estudo bíblico, de busca freqüente aos sacramentos da eucaristia e reconciliação, ter amor e devoção a Maria, fazer parte de um grupo de oração ou comunidade.

Peçamos ao Senhor a graça de ser como Davi, cheio da sua unção, capaz de expulsar todo o mal e acalmar os corações aflitos através do ministério de música. Bendito seja Deus para sempre!

Fonte - Formação- Com. Shallon

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Grupo de Oração: núcleo de serviço e ministérios

I – Definição
O Grupo de Oração é a célula fundamental da Renovação da Renovação Carismática, através do qual pessoas engajadas, líderes e servos – a través de encontros, orações e formação – buscam “fazer acontecer um processo poderoso de renovação espiritual, que transforma a vida pessoal do cristã e todos os seus relacionamentos com Deus, com i Igreja a Comunidade”¹.
Podemos também dizer que o Grupo de Oração é uma comunidade carismática presente numa diocese, paróquia, capela, colégio, universidade, presídio, empresa, fazenda, condomínio, residência, que cultiva a oração, a partilha e todos os outros aspectos de vivencia do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo e que, conforme a sua especificidade e mantendo sua identidade, se insere no conjunto da pastoral diocesana ou paroquial, em espírito de comunhão, participação, obediência e serviço.
II – Objetivo
“O objetivo do Grupo de Oração é levar os participantes a experimentar o pentecostes pessoal, a crescer e chegar a maturidade da vida plena do Espírito, segundo os desejos de Jesus: ‘Eu vim para que as ovelhas tenham vida e a tenham em abundância’ (Jo 10, 10b)”2
III – O Coordenador do Grupo de Oração
Cada grupo de oração deve ter um coordenador que num trabalho conjunto com o Núcleo de Serviço, é responsável por ele.
O  coordenador deve estar sempre a serviço (cf. Mt 20, 25-28). A do serviço é o amor. O coordenador conhecendo as necessidades das pessoas que participam do Grupo de Oração, agindo com toda sabedoria e discernimento do Espírito, deve buscar a unidade do grupo (cf. 17, 12).
O coordenador não deve fazer nada mecânica ou superficialmente. Para isso, deve pedir os dons do Espírito Santo, principalmente os da sabedoria, entendimento e discernimento, por isso o coordenador deve ser uma pessoa de intensa vida de oração e de escuta, para que Jesus seja o Senhor do grupo de oração e o Espírito Santo o conduza.
É importante que o coordenador observe outros coordenadores e troque experiências, bem como visite outros grupos para absorver os frutos da oração comunitária de maneira mais livre, sem que esteja na condução da reunião.
Em resumo, são características do bom coordenador:
 - Aberto, acolhedor, não se abate facilmente, é artífice da unidade e da paz (cf. 2 Tim 1, 6-9)
- Organizado, obediente, de boa intenção(cf. Bar 6, 59-62).
- Tem consideração com os outros (cf. I Tes 5, 12, 13).
- Caminha no Espírito (cf. Gl 5, 24-26)
- Tem domínio, encorajando os tímidos, controlando os faladores.
- Tem zelo, ordem, compromisso e pontualidade.
- Tem uma mentalidade aberta à ação do Espírito Santo, sendo aberto as mudanças (cf. Rm 12, 2)
- É conhecedor da doutrina da Igreja
Ainda é necessidade que o coordenador:
- Dê oportunidade a todos.
-Apóie e reconheça o crescimento do irmão.
- Faça servos e líderes, melhores que ele.
Cabe também ao coordenador discernir com o núcleo de serviço as necessidades do Grupo de Oração e, a parir daí:
- usar a criatividade nas reuniões de oração.
- proporcionar seminários, retiros de primeira experiência, aprofundamentos de finais de semana.
- Encaminhar os servos para eventos da RCC e outros.
O coordenador é um líder. O Grupo de Oração precisa de sua liderança fiel ao Senhor, sábia e santa (cf. Jo 15, 16).
IV – O núcleo de serviço: Como primeiro momento do Grupo de Oração
O Grupo de Oração não se resuma a reunião de oração, embora esse seja o seu momento peculiar. Há necessidade de se ter uma caminhada programada que considere as necessidades dos participantes. Um bom planejamento para o Grupo de Oração abrange todos os serviços e ministérios. Inclui também, mecanismos para desenvolver o crescimento e a perseverança dos membros, introduzindo-os numa experiência comunitária e catequética.
Todo Grupo de Oração Carismático tem sua coesão, boa ordem, planejamento e continuidade assegurados pela núcleo de serviço, que é um pequeno grupo de servos, que assume o grupo todo em sua espiritualidade e estrutura. As finalidades do núcleo são:3
a)     Avaliar o que Deus fez em cada reunião, discernimento em oração o que deus disse. Pode avaliar com foi a reunião respondendo a alguns questionamentos, tais como: “Houve ensinamento?”, “Os louvores foram cheios de amor e alegria? ”, “Os cantos foram ungidos e levaram o povo a louvar”, “Como foi a acolhida”, Houve profecias?”, Houve testemunhos?”. “Como foi a evangelização?, “Foi enriquecedora a manifestação da caridade, da fraternidade, da comunhão?”, etc.
b)    Acompanhar e assistir os fiéis que estão no grupo em suas necessidades pessoais(doenças, dificuldades de oração, perda da paciência, ausência nas reuniões, etc) encaminhando-os aos serviços 9intercessão, cura e libertação, cura interior, grupo de perseverança, etc.)
c)     Revezar-se na condução da reunião de oração, sempre em um clima de fraternidade e cooperação.
d)    Interceder constantemente pelo Grupo de Oração do qual faz parte.
e)     Preparar as reuniões do Grupo de Oração, distribuindo os serviços e responsabilidades, escolhendo, preparando a pregação e rezando por aqueles que desempenham alguma função.
f)     Os membros do núcleo de serviço do grupo de Oração devem ser bem formados e profundamente dados     à oração, trinados no discernimento comunitário, obedientes e dispostos a dar a vida no serviço do Senhor.
O perfil ideal do participante do núcleo inclui:
·         Constância nas reuniões de oração.
·         Frutos de conversão.
·         Responsabilidade
·         Maturidade humana e espiritual
·         Carisma de liderança
·         Senso eclesial e aceitação comunitária
No geral, o coordenador deve escolher seus auxiliares em oração e com bastante discernimento.
Normalmente, as pessoas de algum tempo de caminhada no grupo de oração antes de fazerem parte do núcleo de serviço. As pessoas menos indicadas para o núcleo de serviço são: as que têm algum desequilíbrio emocional/psíquico ou carências afetivas muito fortes; as que se relacionam mal e perturbam a paz; pessoas autoritárias, imaturas no uso dos carismas ou que tenham restrições à doutrina da Igreja. Também é preciso tomar cuidado com aqueles que utilizam o núcleo para tentarem solucionar problemas pessoais ou para se auto afirmarem.
A reunião do núcleo de serviço
A reunião do núcleo de serviço é o momento da experiência de pentecostes (cf. At 2, 1-4), onde cada participante, transbordando de graças se tornará canal de bênçãos na reunião de oração seguinte. Daí brota a pregação, que supera as expectativas de todo o povo.
A motivação é o amor de Deus. O núcleo tem que rezar para que o pentecostes se repita para ele e para todos aqueles que são chamados de acordo com a vontade de Deus (cf. At 2, 39).
O núcleo de serviço do Grupo de Oração deve reunir-se semanalmente, com dia e horário definido, para melhor exercer seu apostolado (cf. Sl 14, 33); e deve haver sigilo absoluto do que ali for tratado (cf. 140, 3). Antes de mais nada, rezar, rezar e rezar; insistir, a exemplo dos Apóstolos após a libertação de Pedro e João (cf. At 4, 23-31), que o Senhor derrame nova e abundantemente seu Santo Espírito e que renove as manifestações dos carismas.
V – Ministérios no Grupo de Oração
Os servos do núcleo de serviço são responsáveis pelo Grupo de Oração como um todo. Daí a necessidade de receberem formação para os diversos ministérios.
O termo “ministério” é amplamente usada na Renovação Carismática para designar de uma maneira geral, os diversos serviços do Grupo de Oração. São estes os mais comuns: ministério de cura, ministério de música, ministério de pregação, entre outros.
As equipes ou ministérios devem ser formados na medida da necessidade e da realidade de cada Grupo de Oração. Seus membros devem ser escolhidos e oração e de acordo com os vários dons que surgem. Para cada necessidade há pessoas ungidas pelo Espírito para seu atendimento (cf. Rm 12, 6-8; cf. I Cor 12, 7-10).
As pessoas que formarão as diversas equipes, para os diversos serviços do grupo de oração devem ser recrutadas dentre aquelas que já se identificam com a espiritualidade da RCC, que possuem e sejam disponíveis.
Cada ministério é sustentado por carisma específico
Os ministros exercem seu serviço participando do ministério de Jesus. Portanto, ministério é um serviço prestado à comunidade com a capacitação dos carismas. “Ministério é, antes de tudo, um carisma, ou seja, um dom do Alto, do Pai, pelo Filho, no Espírito, que torna seu portador apto a desempenhar determinadas atividades, serviços e ministérios em ordem à salvação”7
Todos os cristãos têm carismas do Espírito Santo na medida da necessidade da comunidade, mas exercem um ministério especifico que depende mais de um carisma que do outro. Por exemplo, o ministro de cura necessita muito mais do carisma de cura; o coordenador do grupo necessita da palavra de sabedoria e do discernimento e assim por diante. No entanto, apesar de serem esses os carismas mais específicos desses ministérios, nenhum carisma existe ou pode ser exercido isoladamente. Seja qual for o ministério ao qual o Senhor nos chama, necessitamos sempre do auxílio de todos os carismas para exercê-lo com o poder de Deus.
Ao instituir seus ministros, Deus os capacita para exercerem sua missão, que sempre terá como objetivo a glorificação de Deus e a conversão de seus filhos. Por isso, Ele dota seus ministros dos dons, dos talentos e das aptidões que eles vão precisar para exercer os ministérios, de tal forma que possam contar sempre com a graça, afim de não cair na tentação da auto-suficiência e de um exercício simplesmente humano de serviço a Igreja.
“Mas, só pode ser considerado ministério o carisma que, na comunidade e em vista da missão na Igreja e no mundo, assume a forma de serviço bem determinado.”4
A autoridade do ministro é exercida na autoridade de Jesus
A autoridade do ministro vem da autoridade de Jesus. É um dom do Espírito Santo; e isto é o que faz diferença entre a sua e as outras autoridades. Não é uma simples delegação de poder, mas o ministro de Jesus. Ele exerce o seu ministério como o próprio Jesus exerceria. (cf. Jo 15, 16).
Portanto, o ministro ao exercer seu serviço hoje, conta com o mesmo poder de Jesus Cristo (cf. Jo 14, 12). O poder é de Jesus; então, nada de orgulho, nada de se achar o melhor, o mais santo (cf. Lc 17, 10). Um servo olha não para as obras de suas mãos, mas para o autor que é Deus. Nunca deve atribuir a si os méritos das obras que realiza, mas unicamente a Ele.
O Espírito Santo é a fonte dos ministérios
É importante a consciência de que todos os serviços prestados ao reino de Deus, em nome de Jesus Cristo, em última análise, de origem divina, acontecem sob a ação do Espírito Santo. É Ele quem dá a força para testemunhar Jesus Cristo “até os confins da terra” (cf. At 1, 8) e cumula de carismas; sem Ele a missão será de baixa eficiência, fraco desempenho, ausência de criatividade, de zelo e de perseverança.
O Espírito Santo comunica ao ministro sua força e o capacita para a ação de servir à comunidade. Foi o que aconteceu com os apóstolos e com os discípulos de Jesus em pentecostes (cf. At 2, 1-13); com os diáconos, após a oração feita sobre eles (cf. At 6, 1-7); e com Paulo, após a imposição das mãos de Ananias (cf. At 9, 10-30). Com a ação do Espírito Santo, todos se tornaram intrépidos ministros do Senhor.
Fundamentação Doutrinária
A título de “fundamentação doutrinária” sugerimos alguns textos para consulta e aprofundamento: Lúmen Gentium, II; Dei Verbum, 21; Apostolicam Actuositatem, 3; Christifidelis Laici, 58; Catecismo da Igreja Católica, 2003.
Notas
1 – Alírio Pedrini, Grupos de oração, p. 13
2 – João Paulo II, apud RCC, lideranças na RCC, p. 54.
3 – Emmir Nogueira ET AL, Grupo de oração, p.7.
4 – CNBB, Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas, n. 85

Fonte:http://www.portalcarismatico.com.br

terça-feira, 16 de agosto de 2011

QUAL MÚSICA VOU TOCAR HOJE?

De repente você está se perguntando:
“ Que música vou cantar no grupo de oração hoje?”
Em primeiro lugar, ore e peça à Deus discernimento quanto as músicas que você irá cantar e tocar. Claro que não existe um padrão ou uma forma de repertório a executar no grupo, Mas, “cada Grupo é um Grupo”. Eu não conheço a realidade do seu grupo e nem sei se tem alguém que cante e toque, mas seria interessante ter um bom repertório de músicas de animação, louvor, acolhida e Espírito Santo.
 Claro que não vamos cantar as 500 músicas que sabemos de uma só vez, mas escolher criteriosamente qual música cantar naquele dia.

Pense comigo, se julgarmos pela nossa rotina e se o grupo de oração acontece no meio de semana, chegamos cansados do trabalho, pois pra muitos não dá pra ir em casa tomar aquele banho, muitos irmãos chegam para o grupo assim, cansados! Uma boa musica de animação ajuda bastante, uma boa condução acalma o coração da agitação do dia.

Não vou dar dicas de músicas porque de repente você nem conhece, mas vou dar um exemplo:
Suponhamos que você comece o grupo de oração com uma música de invocação à Santíssima Trindade, “ Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, estamos aqui
Se foi rezado o terço anteriormente, não precisará cantar para a Santíssima Trindade, pois já invocamos durante o terço.  introduza a        Oração do Divino Espírito Santo
 
Vinde Espírito Santo!
Enchei os corações dos Vossos fiéis e
acendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai o Vosso Espírito,
e tudo será criado.
E renovareis a face da terra.
 
OREMOS
Deus, que instruístes os corações dos
vossos fiéis com a luz do Espírito Santo,
fazei com que apreciemos retamente
todas as coisas segundo o mesmo Espírito
e gozemos sempre da sua consolação.
Por Cristo, Senhor nosso.
AMÉM.
 
Siga em frente, com uma acolhida e em seguida louvor e animação.
Observação:
        É conveniente não mudar de ritmo repentinamente, salvo entre músicas animadas, ao passar de um rítmo animado para um mais calmo, será interessante diminuí-lo gradativamente, com um momento de condução introduzir uma música de entrega e para o Espírito Santo. Uma vez diminuído o ritmo, não retorne com a mesma ou outra musica animada, pois poderá quebrar todo um momento que era de aprofundamento de oração. Tenhamos cuidado com as tonalidades das músicas, é importante manter tons que todos possam cantar naturalmente.
( precisamos ter discernimento quando nos submetemos a animar e conduzir um grupo de oração) 
Ao entrar no momento de efusão, deixe o Espírito Santo agir no coração de todos, exercite os dons carismáticos, é importante ter um momentos para profecias, momentos de escuta.


(Quanto as diversas músicas do Livro Canticos Louvemos, o mais usado nos Go RCC, é importante informar o Nº do Cantico para que todos acompanhem.)

Amém?
Meu irmão, quero de novo ressaltar o que estamos partilhando aqui não é uma regra e sim uma dica, aja visto que tem muitos irmãozinhos de equipes misturando as coisas, fazendo uma salada de ritmos e no final o que acaba acontecendo é um grupo de cantação. Deixo aberto a qualquer irmão que queira sugerir, tirar dúvidas ou talvez  fazer uma critica quanto a este assunto, é só deixar postado aqui no blog ou me mandar no e-mail. poize25@hotmail.com
.
Quero abrir uma observação quanto às músicas de Maria, cada vez menos tem se cantado músicas Marianas nos nossos grupos de Oração, não esqueçamos: “Maria é a Estrela da Evangelização”.
Depois ou durante a oração do terço, ou no seu grupo reza-se somente uma dezena, Cante pra Maria!

Vamos amar a Renovação Carismática Católica!!!!

Um abraço,